segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Como falar sobre a vida pessoal em uma entrevista?


Parte do que somos hoje são características herdadas de nossa família, de acordo com nossa criação e educação. O alicerce básico de integridade, honestidade, as normas de conduta e de caráter são frutos dessa criação. Às vezes, o entrevistador pode lançar um assunto que você não sabe como responder. Veja o que fazer em algumas situações.

Frustrações Pessoais - Convém, no momento da entrevista, omitir as desgraças, frustrações, infelicidades e traumas de família que poderão emocionar o entrevistador, mas não será motivo para uma contratação. Poderá até mesmo causar dúvidas ou receios em relação à sua pessoa. Quem vem de uma família desestruturada emocionalmente pode criar suspeitas ou dúvidas sobre sua conduta nos relacionamentos interpessoais e profissionais.

Pais separados - O entrevistador não precisa saber os detalhes, motivos ou insatisfações de seus pais. Você não tem nenhuma parcela de culpa e nem deve se sentir infeliz ou insatisfeito com isso. Relate o fato e não a história em si.

Irmãos - Diga a verdade. Nunca queira demonstrar excesso de zelo (ou proteção) dizendo - ou insinuando - que todos dependem de você para sobreviver.

Esposa/Marido - Se ele(a) trabalha ou não, não importa. O que interessa é seu estado civil e não vida conjugal. Processo de separação ou, qualquer contratempo, não devem entrar na conversa;

Filhos - Cuidado. Fazer comentários sobre despesas extras, uma babá ou escola particular, por exemplo, pode dar a impressão de pedidos contínuos de aumento de salário ou de saídas freqüentes para resolver probleminhas corriqueiros.

Estudos - Se você não tiver concluído algum curso, por falta de oportunidade, sorte, dinheiro ou tempo, nunca diga que abandonou. Diga que parou de estudar provisoriamente e que retornará com suas atividades assim que possível. Se estiver cursando alguma coisa, deixe bem claro todos os horários.

Saúde - Algum tipo de alergia, cirurgia ou afins devem ser conversados e esclarecidos não só com o médico da empresa, como também com o próprio entrevistador.

Seus defeitos - Nunca seja sincero ao extremo dizendo que é estourado, que não leva desaforos para casa, que é nervoso e, muitas vezes, inseguro.

Seu hobby - Se você adora cinema, teatro, festas, boates, danceterias, badalações, compras, dar presentes, viajar, etc, nunca revele com entusiasmo e determinação para o entrevistador. Ele poderá pensar que seu salário nunca será compatível com seus gastos e necessidades.

Sua personalidade - Nunca diga que faz qualquer sacrifício e que aceita qualquer coisa em nome da família que tanto necessita de você. Mostre que tem garra, força de vontade, interesse, determinação, integridade, respeito e que você e seus interesses estão em primeiro plano em sua vida. Primeiramente vem você e sua satisfação pessoal e profissional, seus estudos, seu trabalho, sua família... Policie-se: o entrevistador, por mais à vontade que possa lhe deixar, não é seu psicólogo ou terapeuta.

Vida profissional - Evite falar mal da antiga empresa, do chefe, dos clientes, dos colegas de trabalho... O fato de não fazer mais parte do quadro de funcionários da antiga empresa não te dá o direito de perder o respeito mútuo, sigilo, discrição e fidelidade. Saiba guardar mágoas, ressentimentos, injustiças, fracassos ou decepções à você mesma. Fale sobre seu desempenho profissional, rotina de trabalho, deveres, obrigações, sem a necessidade de soltar o "veneno" em relação a antiga empresa, chefe ou trabalho... 

Bom pessoal, a seguir falaremos sobre algumas perguntas que o entrevistador faz e muitas vezes não conseguimos responder. Sendo assim, estaremos preparados para respondê-las. Fiquem atentos a próxima postagem!

Jeovane Freitas

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