A contagem regressiva começou: em até mil dias, o Windows XP será aposentado. Por conta disso, a Microsoft tem aumentado a pressão sobre seus clientes para que abandonem o persistente SO, que está prestes a completar dez anos de idade.
“O Windows XP teve uma jornada incrível e milhões de usuários são gratos a ele. Mas é chegada a hora de seguir em frente”, afirmou Stephen Rose, administrador de redes sociais da gigante, via blog oficial.
A Microsoft deixará de suportar o sistema em abril de 2014. Atualizações de segurança e updates de softwares nativos não serão mais oferecidos, deixando-o vulnerável a ataques. Atualmente, ele já está sujeito a um programa limitado, já que apenas patches essenciais para a sua proteção são entregues. O Internet Explorer 9, por exemplo, não é compatível.
Além da maior segurança e do suporte garantido, há outras razões para que os consumidores migrem para o Windows 7: facilidade para compartilhar arquivos via HomeGroup, e e conteúdo a partir do Media Player e do Media Center; ferramenta de backup automático aprimorada, e interface que melhora a experiência do usuário – como uma nova barra para guardar seus aplicativos favoritos.
No entanto, a grande dificuldade da Microsoft é convencer o mercado corporativo a abandonar o XP. Citando um relatório do instituto Gartner, a companhia de Redmond alerta que as empresas que não iniciarem o processo até o começo de 2012 não o completarão até o segundo semestre de 2014 – quando o suporte já terá se extinguido. Na página, há também um link onde as empresas podem calcular o quanto, supostamente, estarão economizando caso migrem para o 7.
As coisas, porém, estão ficando mais complicadas. Tanto usuários domésticos quanto grandes corporações podem estar esperando pelo Windows 8, especulado para o começo do ano que vem – embora a data oficial ainda não tenha sido revelada.
A Microsoft, naturalmente, deseja que os clientes atualizem o software o quanto antes. Na Conferência Mundial para Parceiros (WPC), Tami Reller, diretor de marketing, destacou que o próximo SO não exigirá mais da máquina do que o atual, ou seja, novos computadores não precisarão ser adquiridos. Isso pode até surtir efeitos para o mercado corporativo, mas usuários domésticos, provavelmente, aguardarão para ver o que a interface sensível ao toque do Windows 8 tem a oferecer.
Fonte: PCWorld EUA
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