Segundo instituto, browser da Google tem quase 40% de participação, contra 34% do rival. No mundo ele alcançou a segunda colocação, à frente do Firefox.
O Chrome superou o Internet Explorer no Brasil, e se tornou o navegador mais utilizado no País. Segundo o instituto StatCounter, entre outubro e novembro, o browser da Google cresceu quase quatro ponto percentuais, alcançando a participação de 39,8%. O IE perdeu quatro pontos e agora possui 34,4%. Já o Firefox cresceu pouco e se manteve na terceira colocação, com 23,8%.
No mundo, pela primeira vez desde seu lançamento em 2008, o Chrome alcançou a segunda colocação no mercado de navegadores. De acordo com o instituto, ele finalmente superou o tradicional Firefox, chegando em novembro à fatia de 26%, ante 25% do rival.
Dos cinco principais browsers, apenas o da Google tem conseguido crescer. Em relação ao mesmo mês do ano passado, por exemplo, ganhou cinco pontos percentuais. Firefox e Internet Explorer – que se manteve na liderança com 40,63% – vêm há dois anos perdendo participação, e Safari e Opera continuam estagnados.
As principais virtudes atribuídas ao Chrome são velocidade e estabilidade. Cada aba do navegador é tratada com um processo separado, de modo que caso uma falhe, as outras não são afetadas. O boca-a-boca, de acordo com a StatCounter, tem ajudado bastante no crescimento do software, mas o massivo investimento da Google também precisa ser destacado.
Para outra empresa de pesquisa, a NetMarketShare, o Firefox ainda está na segunda colocação, apesar da ascensão do concorrente. Recentemente, o programa decidiu adotar algumas das características do Chrome, como updates frequentes e atualizações silenciosas.
Embora o IE continue em uma posição privilegiada – quase 15 pontos percentuais acima dos rivais – ele nem se compara a que possuía há dez anos, quando detinha mais de 90% do mercado. É possível que, quando o Windows XP deixar de ser o sistema mais utilizado no mundo, o navegador da Microsoft também perca a liderança.
De acordo com a empresa, os números são calculados a partir de um código de rastreamento instalado em mais de 3 milhões de sites no mundo todo, que registram cerca de 15 bilhões de cliques mensalmente.
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