Lançado recentemente pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o Relatório “Igualdade no Trabalho: um desafio contínuo” traz um panorama sobre questões importantíssimas e mundiais para atingir a igualdade no mercado.
Do lado positivo, o mundo se tornou mais consciente da necessidade de vencer a discriminação; há mais legislação e iniciativas institucionais. Porém, a crise econômica prolongada expôs debilidades estruturais nesse combate.
A Organização das Nações Unidas informou que a ministra Iriny Lopes, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, foi uma das representantes do governo brasileiro durante a 100ª Conferência Internacional do Trabalho, evento no qual foi discutido o relatório. Iriny aproveitou para chamar a atenção para a oportunidade de se aprovar a Convenção/Recomendação sobre o Trabalho Doméstico, que acredita ainda ser caracterizado pela precariedade.
“(…) a categoria das trabalhadoras domésticas representava 15,8% do total da ocupação feminina nacional no ano de 2008, o que corresponde, em termos numéricos, a 6,2 milhões de mulheres”.
Em relação à igualdade de gênero, os dados demonstram que há 829 milhões de mulheres em situação de pobreza em todo o mundo, ao passo que o número equivalente, no caso dos homens, é de 522 milhões.
Entre elas os salários correspondem, em média, a 70-90 % dos salários dos homens. De forma geral (não somente incluindo a diferença entre os sexos) a principal área de preocupação apresentada no relatório é a do acesso ao emprego.
A Conferência Internacional do Trabalho, que este ano comemora seu centenário é realizada todos os anos durante o mês de junho.
Fonte: Blog da Saúde
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